Condição climática tende a ser mais duradoura e abrangente em mês que seria naturalmente de chuva volumosas.
"Estamos diante de uma onda de calor histórica". Essa é uma das falas do meteorologista Vinicius Lucyrio, do Climatempo. Ele, como outras estações meteorológicas apontam para a nova onda extrema de calor que começa neste final de semana em Mato Grosso do Sul e deve se intensificar a partir do feriado, seguindo pelo restante do mês de novembro.
Além do estado sul-mato-grossense, 11 estados também terão temperaturas mais de cinco graus acima da média: Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, Tocantins, Bahia, Maranhão e Piauí, conforme o Climatempo.
Segundo Lucyrio, novembro é considerado um mês de chuvas volumosas, com umidades mais normais e dias mais longos. Porém, essa mudança climática simboliza algo histórico para o país, pois essa será a quarta onda de calor que o Brasil vive no segundo semestre deste ano e poderá ser mais forte do que as onda de calor de agosto, setembro e de outubro.
"Estamos diante de uma onda de calor histórica, em um mês em que normalmente temos a umidade se espalhando de novo sobre o país, com chuvas amplas e volumosas, com radiação solar mais intensa e dias mais longos. Potencialmente teremos recordes mensais para novembro em Palmas, Goiânia, Brasília, Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Cuiabá e Campo Grande", destaca o meteorologista.
E ainda acrescenta que "é possível que esta onda de calor seja mais forte do que a de setembro, em termos de duração e abrangência".
Como se caracteriza uma onda de calor? Segundo o Climatempo, onda ou bolha de calor é uma sequência de dias ou até semanas, onde as temperaturas em uma região, relativamente ampla, fica muito acima da média que seria normal para uma determinada época - em torno de 5°C ou mais acima da média, em uma área ampla.
Uma alta pressão causa um forte movimento de ar de cima para baixo chamado de subsidência. A subsidência deixa o ar seco e a redução da umidade do ar inibe o crescimento das nuvens e diminui a chance de chover. Além disso, a alta pressão atmosférica naturalmente comprime o ar próximo da superfície fazendo o ar esquentar mais.
Dentro desta nova e intensa onda de calor de novembro de 2023, há possibilidade de que o Brasil estabeleça um novo recorde histórico de calor. Pelos registros do Instituto Nacional de Meteorologia, a maior temperatura oficialmente medida no Brasil, até agora, foi de 44,8°C, em Nova Maringá, nos dias 4 e 5 de novembro de 2020.











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