
A Grã-Bretanha, a União Europeia e o Banco Mundial anunciaram um plano para criar 100 mil empregos na Etiópia, sendo um terço deles para refugiados da Eritreia.
A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, disse que o projeto será um modelo a ser replicado em outros países mais pobres que recebem grande número de imigrantes.
Mais de 700 mil refugiados vivem hoje na Etiópia, vindos principalmente do Sudão do Sul, Eritreia e Somália. O país atualmente abriga o maior número de refugiados do continente africano.
O acordo, anunciado nesta quarta-feira durante uma reunião da ONU para refugiados em Nova York, será financiado pelo Banco Europeu de Investimento, além de fundos do Reino Unido e do Banco Mundial.
Serão construídos dois parques industriais no país, que custarão cerca de US$ 500 milhões.
Direitos trabalhistas
Como parte do acordo, a Etiópia irá conceder aos refugiados documentação para que eles possam trabalhar - algo que muitos não possuem atualmente.
Diversos novos cargos serão reservados para um crescente número de jovens etíopes que estão procurando emprego no país.
O presidente do Banco Europeu de Investimento, Werner Hoyer, lembrou que a Etiópia acaba sendo uma parada para muitos que querem chegar até a Europa.
"Iniciativas e projetos como esse dão às pessoas uma opção de ficaram mais perto de casa e a também oportunidade para que haja crecimento econômico."
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