O município está há mais de 40 dias sem chuvas expressivas. Conforme os dados da estação agrometeorológica, desde os 25.4 milímetros registrados em 10 de junho houve apenas garoas com índices inferiores a 1 milímetro.
Dourados enfrentou na quinta-feira (23) o mais baixo índice de umidade relativa do ar no ano. De acordo com o Guia Clima da Embrapa Agropecuária Oeste, foram apurados 12% às 15h20, no limite entre estado de alerta e de emergência por riscos à saúde humana.
O município está há mais de 40 dias sem chuvas expressivas. Conforme os dados da estação agrometeorológica, desde os 25.4 milímetros registrados em 10 de junho houve apenas garoas com índices inferiores a 1 milímetro.
Ontem, o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) alertou Dourados para grande perigo por baixa umidade do ar. Ao mencionar que os índices poderiam ficar abaixo de 12% ocasionando grande risco de incêndios florestais e à saúde, como doenças pulmonares, dores de cabeça e outros problemas, desaconselhou o consumo de bebidas diuréticas, como café e álcool, no período. (saiba mais)
Já o Guia Clima da Embrapa Agropecuária Oeste, que avalia os riscos à saúde humana com base nos critérios da OMS (Organização Mundial da Saúde), aponta que no tempo seco são “comuns os problemas respiratórios, sangramento pelo nariz, irritação nos olhos e ressecamento de mucosas e da pele”.
O sistema de monitoramento climático ativo no município indica que somente índices de umidade relativa do ar acima de 30% não oferecem riscos à saúde humana. De 30% a 20% geram estado de atenção, de 20% a 12% estado de alerta e menor que 12% estado de emergência.
Desde 2001, o menor índice de umidade relativa do ar registrado em Dourados pelo Guia Clima da Embrapa Agropecuária Oeste foi de 8% no dia 28 de agosto de 2010.
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