Conferências internacionais sobre mudanças climáticas são criticadas nos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas.
Participantes de debate sobre sustentabilidade comentaram a ineficiência das conferências internacionais para reduzir emissão de gases do efeito estufa.
O indígena Carlos Tukano, do estado do Amazonas, acredita que a Eco 92, o protocolo de Kyoto e a Rio + 20 ficaram apenas no papel.
A índia do Sul do Pará Maial Kayapó é bacharel em Direito. Para ela, não faz sentido discutir mudanças climáticas sem a presença indígena.
A PEC 215 também foi duramente criticada. A Proposta de Emenda à Constituição transfere do Executivo para o Congresso Nacional a última palavra sobre a demarcação das terras indígenas. Jeremias Xavante, do Mato Grosso, diz que não é contra o progresso, mas ele tem que ser feito de forma racional.
Os debates que ocorrem nos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, em Palmas, no Tocantins, vão servir para produzir um documento de reivindicações.
O objetivo é levar essa pauta para a COP 21, conferência do clima que vai acontecer no final do ano em Paris, na França.
O encontro é mais uma tentativa dos países para reduzir a emissão de gases do efeito estufa e limitar o aquecimento global.
Olá, deixe seu comentário!Logar-se!