É fundamental reforçar a importância da prevenção.

Mato Grosso do Sul já registra em 2025 o maior número de mortes por chikungunya da década. De acordo com o boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira, 28 de maio, o Estado contabiliza seis óbitos provocados pela doença, superando todos os anos anteriores desde o início do monitoramento, em 2015.
Segundo os dados da Semana Epidemiológica 21, foram registrados 11.003 casos prováveis de chikungunya em MS desde o início do ano. Desse total, 3.126 foram confirmados laboratorialmente ou por critério clínico-epidemiológico, e 31 gestantes testaram positivo para a doença.
A chikungunya é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo responsável pela transmissão da dengue e do zika vírus. Os dados atuais acendem um alerta entre as autoridades de saúde, especialmente pelo perfil das vítimas: todos os óbitos confirmados neste ano são de idosos com idades entre 79 e 96 anos.
As mortes ocorreram em Dois Irmãos do Buriti (homem de 84 anos), Vicentina (mulher de 86 anos e homem de 96 anos), Naviraí (homem de 79 anos), Terenos (homem de 83 anos) e Fátima do Sul (homem de 82 anos).
Em comparação com os dados históricos, 2018 e 2023 registraram três mortes cada e, em 2015, houve apenas um óbito por chikungunya em Mato Grosso do Sul. Com isso, o ano de 2025 já apresenta o dobro de mortes.
É fundamental reforçar a importância da prevenção, com foco no combate aos criadouros do mosquito transmissor, como água parada em vasos, pneus e caixas d’água. Em caso de sintomas como febre alta, dores intensas nas articulações e manchas vermelhas pelo corpo, a recomendação é procurar atendimento médico o quanto antes.
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