Plantios tardios, no entanto, podem florescer quando os dias já começam a encurtar.
                                                
                                            A safra de soja 2025/26 no Centro-Oeste brasileiro apresenta desafios marcantes devido à influência do fenômeno La Niña, que altera os padrões de chuva e temperatura, exigindo planejamento redobrado por parte dos produtores. Segundo Fernando Batista, coordenador comercial, o cenário requer integração entre fatores climáticos, fisiológicos e de manejo para que a lavoura expresse seu máximo potencial produtivo.
Com o plantio atrasado e uma janela de semeadura mais curta, compreender o impacto do fotoperíodo torna-se essencial. A soja, planta de dia curto, depende da quantidade de luz para florescer e completar seu ciclo. O solstício de verão, em 21 de dezembro, marca o auge da luminosidade, cerca de 13 horas diárias, período em que a cultura pode atingir seu máximo desempenho vegetativo, desde que encontre no solo condições adequadas para converter essa energia em produtividade.
Plantios tardios, no entanto, podem florescer quando os dias já começam a encurtar, acelerando o ciclo e reduzindo o enchimento de grãos. Além disso, nenhum manejo técnico substitui a importância de um solo equilibrado. A fertilidade é a base que sustenta uma lavoura produtiva, especialmente em momentos de alta radiação solar, quando a demanda nutricional aumenta significativamente.
“O sucesso virá daqueles que entenderem que produtividade e rentabilidade não são frutos do acaso, mas do alinhamento entre janela de plantio, radiação solar, fertilidade do solo e gestão agronômica inteligente. Quando essas variáveis se encontram sob uma orientação técnica precisa, o resultado é uma lavoura bem implantada, equilibrada, produtiva e, acima de tudo, rentável”, conclui.











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