Defesa pediu pela revisão da decisão que lacrou o prédio.

Juíza mantém Pantanal Cap fechada e nega pedido para devolver dinheiro apreendido

 
Nesta semana, a juíza Eucélia Moreira Cassal, da 3ª Vara Criminal, decidiu por manter o prédio que compreende a sede da Pantanal Cap fechado, além de negar a devolução de bens apreendidos durante a última fase da Operação Omertà. Serão depositados em conta judicial os R$ 100 mil encontrados na casa do deputado estadual Jamilson Name.

Conforme o despacho, o pedido da Fena Consultoria e Assessoria Empresarial Ltda foi a de acesso ao imóvel, no Itanhangá Park, para extração de cópia da documentação da empresa, devolução do valor apreendido, além de revisão da decisão que determinou que a empresa fosse lacrada. O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) foi a favor do pedido de retirada de cópia dos documentos.

A juíza deferiu, no entanto a ação deve ser agendada e feita na presença de dois policiais do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). Já quanto ao pedido de reabertura do imóvel, que compreende a sede da Pantanal Cap, além de escritório do deputado estadual e outros escritórios da família, a magistrada foi contra.

A decisão inicial para que a empresa fosse lacrada partiu da juíza Eucélia Cassal, sob alegação de movimentação ilícita de dinheiro no local, configurando lavagem de dinheiro para o jogo do bicho. Na peça, chega a ser dito que a empresa Pantanal Cap girava mais de R$ 18 milhões por ano e que a arrecadação diária do bicho era de R$ 50 mil.