Caso aconteceu no domingo após desentendimento por pagamento de corrida
O juiz Marcel Goulart Vieira concedeu liberdade provisória ao motorista de aplicativo que arrastou babá de 29 anos e sua filha de 2 anos. O caso aconteceu na madrugada de domingo (2), em Dourados, a 251 quilômetros de Campo Grande, durante uma corrida entre o bairro Água Boa e Vila Cachoeirinha.
O advogado Alziro Moreno, que atua na defesa do condutor, afirmou que ele não possui antecedentes e que o homem pegou o celular da vítima após desacerto entre os dois, mas devolveria assim que a dívida fosse paga, segundo o portal Dourados News.
Na decisão, o magistrado considerou que a soltura não gera risco à ordem pública, tampouco à instrução criminal. Além disso, pontuou que o homem de 54 anos é tecnicamente réu primeiro e mora na cidade, bem como, caso condenado, não ficará em regime fechado.
“Portanto, conclui-se que a aplicação de outras medidas cautelares seria suficiente no presente caso, e, caso desrespeitadas, ensejarão a decretação de prisão preventiva', diz a decisão.
O motorista então foi solto, mas deve comparecer em juízo sempre que for intimado e não poderá se mudar da cidade sem autorização judicial, sob pena de voltar à prisão. O alvará foi expedido em seguida.
Caso - Segundo a vítima, ela voltava do local onde cuida de uma criança no entanto, no retorno, houve um desentendimento por conta do pagamento. Ao chegar no destino, ela pediu ao seu filho para trazer o dinheiro e deu ao motorista que, mesmo assim, não gostou da situação.
O homem acabou arrancando com o carro em alta velocidade. A mulher estava com a criança no colo e ambas foram arrastadas por alguns metros no asfalto, onde ficaram caídas. O homem fugiu levando o celular da babá. Elas foram socorridas para atendimento médico na UPA (Unidade de Pronto Atendimento).
De acordo com o boletim de ocorrência, equipes da Polícia Civil e da Polícia Militar conseguiram encontrar o suspeito na Avenida Marcelino Pires.
O homem de 54 anos foi preso em flagrante e levado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da cidade. Em depoimento, ele optou por permanecer em silêncio.











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