Jornalista disse na delegacia que meninos pediram para dormir na sua casa

Jogos de videogame, comida e acesso à piscina: estes eram os atrativos que o jornalista e assessor de imprensa Renan Lopes Gonzaga, de 36 anos, oferecia a crianças e adolescentes para irem para seu apartamento, onde eram aliciados pelo profissional. O delegado pediu pela prisão preventiva do jornalista.
Renan foi preso na última segunda-feira (1º), depois de policiais irem até seu apartamento após a denúncia da mãe do menino de 11 anos, na delegacia. Quando preso, o jornalista disse em depoimento que os meninos pediram para passar a noite em seu apartamento.
Ele ainda relatou que fez comida para os adolescentes e os alimentou, e ainda lavou roupas. Renan ainda contou que os meninos ficaram jogando videogame, mas negou que tenha oferecido bebidas alcoólicas a eles. A investigação apontou que no apartamento, ele praticava atos libidinosos contra as vítimas.
Conforme o depoimento de Renan, ele ofereceu um carro de aplicativo para que os adolescentes fossem embora por volta das 2 horas, mas teriam recusado. Na manhã seguinte, ao saber que um dos meninos era procurado, Renan chamou um carro de aplicativo para que fossem embora.
A vítima também relatou que outros adolescentes também frequentavam o local e a investigação continua para identificar possíveis novas vítimas.
Apreensão de celulares e notebooks
No apartamento do suspeito, a equipe policial apreendeu equipamentos eletrônicos, como notebooks, tablets, celulares e câmeras de vigilância. Todos esses materiais passarão por perícia.
Diante da situação, caracterizada como estupro de vulnerável, Renan foi preso em flagrante. O delegado plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol representou pela conversão do flagrante em prisão preventiva. Contudo, ele passará por audiência de custódia que está prevista para ocorrer nesta quinta-feira (4).
Renan Gonzaga atuava como coordenador do núcleo de comunicação, em um hospital de Campo Grande, mas estaria de férias até o próximo dia 16 de setembro.
A reportagem acionou a instituição e também a defesa do acuado, mas até o fechamento deste material não obteve retorno. Vale lembrar que o espaço segue aberto para futuros posicionamentos.
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