Vizinhos ao espaço primeiro combateram o fogo de forma improvisada, até a chegada dos bombeiros.

Incêndio em depósito de recicláveis tira moradores do almoço
Bombeiro combate incêndio em depósito de recicláveis no Bairro Tiradentes. / Foto: Marcos Maluf

Esta quarta-feira era para ser de celebração familiar na casa da professora Cristina Maciel da Silva, 42 anos, com almoço de aniversário para o filho, de 21. Mas ela teve de interromper a festa para, junto com pelo menos mais nove vizinhos, combater de forma improvisada incêndio em depósito de recicláveis na mesma rua. O fogo atingiu primeiro o mato na calçada e depois a própria montanha de materiais descartados, até que os bombeiros chegassem.

O jovem aniversariante, Victor Maciel, também colaborou para apagar as chamas. O depósito fica na Rua da Flauta, quase esquina com a Da Sanfona, no bairro Tiradentes. O personnal trainner Roberto Wagner Souza, 38 anos, passava pelo lugar e também se uniu ao grupo de moradores.

Com baldes e outros recipientes com água, eles atuaram até a chegada dos militares, que foi rápida, como testemunhou a moradora.

Conforme o relato de Robert Wagner, as chamas ficaram bem altas. “Fiquei com medo de atingir a fiação elétrica”.

Quando a reportagem do Campo Grande News chegou ao lugar, ainda havia fogo com altura superior a 2 metros. A fumaça era vista de longe e incomodava quem estava na rua para tentar ajudar ou foi atraído pela curiosidade.

Ajuda – O fogo, segundo os moradores, começou primeiro no mato da calçada do terreno do depósito. Foi apagado, mas cerca de 15 minutos depois, reapareceu já nos materiais recicláveis, dentro do terreno.

O tenente do Corpo de Bombeiros Gabriel Lopez explicou que havia sido feito contato com a Defesa Civil para solicitar uma retroescavadeira. O objetivo, disse, é revolver os montes atingidos pelo incêndio para verificar se ainda estão pegando fogo. Também seria necessário derrubar um muro no local.

A previsão, conforme o oficial, é utilização de mais de 35 mil litros de água para combater o fogo. O relato das testemunhas é de que não é a primeira vez com uma situação do tipo.