Deputado Pedrossian Neto e Assembleia Legislativa de MS promovem audiência.

Hoje: Relicitação da Malha Oeste será discutida em Maracaju no dia 1º de junho
Deputado Pedrossian Neto. / Foto: Assessoria de Imprensa.

A inclusão do ramal Campo Grande-Ponta Porã, nos estudos sobre a relicitação da Malha Oeste, será discutida em audiência pública em Maracaju, no dia 1º de junho, a partir das 18h na Câmara Municipal.

O encontro é promovido pelo deputado estadual Pedrossian Neto (PSD), em parceria com a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul.

Esta é a primeira vez que um deputado leva às cidades do Estado reuniões públicas, para a população do interior ter a oportunidade de participar diretamente dos debates. Serão três audiências, além de Maracaju, Sidrolândia e Ponta Porã terão o mesmo debate.

Estudos da ANTT

Assim que a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) apresentou os estudos para a nova concessão, o deputado demonstrou preocupação quanto à exclusão do ramal. A princípio, o ramal a ser relicitado é o que liga Corumbá (MS) a Mairinque (SP).

Pedrossian Neto já levou o assunto e o pleito ao conhecimento dos diretores da ANTT, nas ocasiões em que foram feitas audiências em Campo Grande e em Brasília.

“Eles [ANTT] estão falando que, em 2035, seriam 200 mil toneladas [de produção a serem transportadas]. Mas o volume de grãos na safra de 2022, só de soja, foi de 13 milhões de toneladas”, cita o deputado.

Além disso, Maracaju é o centro de produção de soja de MS, dado que é importante para a defesa do ramal Campo Grande/Ponta Porã.

“Faz mais sentido quem está em Maracaju, que é o centro produtor de soja de Mato Grosso do Sul, ir de caminhão até Mairinque, ao invés de usar a ferrovia?”, questiona o parlamentar.

Pedrossian Neto insiste que o estudo de demanda seja reaberto, para incluir o real cenário de produção de MS e, desta forma, verificar a viabilidade da inclusão do ramal no projeto de relicitação, por parte da ANTT.

Esse e outros pontos da nova concessão serão discutidos nas três audiências em Sidrolândia, Maracaju e Ponta Porã.

Por entender que a decisão de agora afetará o futuro do desenvolvimento do Estado, sobretudo destes municípios, o deputado convida os moradores para participarem das reuniões públicas.