Categoria votou a favor do movimento grevista e paralisação deve ter início às 10h de quinta-feira (07).
Guardas municipais de Campo Grande decretaram estado de greve após se reunirem nesta segunda-feira (4) em assembleia. A votação optou pela deflagração do movimento grevista, e os servidores alegam descumprimento de prazos para a finalização das negociações salariais de 2022.
A categoria a favor do movimento grevista e paralisação indica que o início será ás 10h de quinta-feira (7).
Segundo o movimento, os temas abordados em negociação foram a regularização dos plantões; o estabelecimento de um cronograma para a publicação dos quinquênios e das classes horizontais, a correção do decreto da periculosidade e um debate sobre a corregedoria da Guarda.
Agora, a categoria planeja uma carreata em direção ao Paço Municipal caso o movimento grevista seja deflagrado em assembleia.
De acordo com a assessoria jurídica do SindGM (Sindicato dos Guardas Municipal de Campo Grande), houve uma assembleia anterior no dia 21 de junho, onde os integrantes aprovaram o envio de uma notificação para que o Município, no prazo de dez dias, para que realizasse a regularização dos plantões conforme previsão contida no Estatuto do Servidor Municipal (LC 190/2011).
Além disso, a categoria exigiu com base nas ações já ganhas na justiça, que o Executivo estabelecesse um cronograma para a publicação dos quinquênios e de classes horizontais, assim como no mesmo prazo de 10 dias para realizar correção do decreto de periculosidade.
Como não houve retorno, o presidente do sindicato da categoria, Hudson Bonfim,convocou nova assembleia e disse que "a atitude foi um banho de água fria para os guardas municipais."
"O prazo fatal foi desrespeitado e, por isso, não temos outra alternativa senão nos reunirmos e deliberar pelo movimento grevista. Sairemos em carreata da assembleia até o Paço Municipal para entregar a notificação de nossa greve na segunda".
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