Durante discurso de posse dos novos integrantes da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública), o governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), voltou a dizer que o abono de R$ 200 oferecido aos servidores é o valor que o Executivo pode desembolsar. Além disso, ressaltou que fazer greve é direito do trabalhador, mas o grevista tem que estar ciente da responsabilidade que é paralisar a atividade.

De qualquer forma, mesmo assegurando não haver condições de aumentar a proposta de abono, reforçou que o Executivo está aberto à negociação. “O governo também tem suas responsabilidades e não pode conceder aumento se não cresce a receita. As despesas cresceram porque tivemos aumentos significativos, principalmente no setor previdenciário e em outras questões”, afirmou.

Na manha desta segunda-feira (11) representantes dos servidores se encontraram com emissários do governador para discutir o reajuste salarial e mantiveram o indicativo de greve, já que a proposta de R$ 200 de abono foi mantida.

Falaram com os funcionários, Carlos Alberto Assis (PSDB), titular da SAD (Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização), Eduardo Riedel, secretário de governo, a vice-governadora Rose Modesto (PSDB) e o Procurador-Geral do Estado, Adalberto Neves Miranda.

Os dois representantes do Fórum dos Servidores pontuam que o indicativo de greve está mantido para setores da saúde, segurança pública e os administrativos da educação , mas afirmam que paralisação seria um último recursos dos funcionários da administração estadual. Para evitar a greve, o governo pretende analisar individualmente o reajuste de cada categoria. Um novo encontro ficou marcado para a próxima semana, sem local definido.