Mais de 50% do custo do órgão é para custear os 'supersalários' dos membros em Mato Grosso do Sul

Os gastos do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) comprometeram mais de R$ 330 milhões dos recursos públicos neste primeiro semestre de 2025.
Neste ano as contas do órgão aumentaram R$ 42.512.166,11, excedente que representa 14% sobre os R$ 291,2 milhões retirados do caixa para custeio do Ministério no mesmo período em 2024.
Ao todo, os primeiros seis meses deste ano registraram gastos globais de R$ 333.805.752,00 no MPMS.
Conforme o Portal da Transparência, a maioria dos gastos se concentram em salários, que somaram R$ 125.761.467,53.
Os vencimentos pagos neste primeiro semestre representaram 37,6% da planilha de custos autorizada pelo procurador-geral de Justiça Romão Avila Milhan Junior.
Na sequência, vêm as indenizações e restituições: R$ 90,3 milhões, um percentual avaliado em 27% aos gastos semestrais.
Contudo, outras obrigações patronais, auxílio-alimentação e contribuições à previdência custaram, juntas, aos cofres públicos o valor de R$ 39.806.039,17.
Outros benefícios não especificados registram R$ 1,875 milhão no Portal da Transparência.
Diárias, passagens e outros gastos do MPMS
Também chamam atenção os recursos empregados pelo MPMS em viagens.
Somente neste ano, para bancar o deslocamento de seus membros, o órgão retirou dos cofres estaduais mais de R$ 684 mil, somados ao montante de R$ 1,861 milhão em custeio de diárias.
Já com serviços terceirizados, a instituição investiu mais de R$ 15,1 milhões, entre contratos via pessoa física e pessoa jurídica.
Assim, o Ministério também gastou R$ 6,2 milhões na compra de equipamentos e materiais permanentes, e outros R$ 4,87 milhões com a manutenção da estrutura de Tecnologia de Informação e Comunicação.
Desta forma, despesas de exercícios anteriores também pressionaram o caixa deste ano, com o comprometimento de mais de R$ 34,4 milhões.
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