De acordo com as informações da polícia, Admilson conhecia os dois rapazes que são acusados pelo crime após se aproximar da família da ex-namorada.

O funileiro Admilson Estácio, 44 anos, foi morto com um golpe de barra de ferro em Campo Grande, após descobrir o furto de R$ 1,6 mil. Dois homens que trabalhavam na funilaria são os principais suspeitos de cometer o crime e foram presos pela DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios), que está à frente das investigações.
De acordo com as informações da polícia, Admilson conhecia os dois rapazes que são acusados pelo crime após se aproximar da família da ex-namorada. Essa aproximação foi feita como uma estratégia de Admilson, que não estava conformado com o término.
A vítima chegava a ir na casa da tia da ex-namorada, onde se lamentava e se abria com a mulher. Durante essas visitas, Admilson conheceu o filho dessa tia, um homem de 33 anos de idade. Depois de algum tempo, o funileiro chamou esse homem para trabalhar com ele e passou até a chamá-lo de primo.
O ‘primo’ passou a trabalhar com Admilson e nesse tempo chamou um amigo da academia para fazer diárias na funilaria. Os dois passaram a perceber que o funileiro deixava o cartão do banco com a senha presa a uma fita. Eles então furtaram esse cartão e fizeram uma compra de R$ 1,6 mil.
Admilson descobriu o furto e no dia do assassinato teria dito que iria na delegacia fazer um boletim de ocorrência contra os dois, depois iria no banco trocar a senha do cartão. Ainda na funilaria, após dizer que iria até a polícia, um dos acusados desferiu um golpe de barra de ferro na cabeça de Admilson. A vítima caiu no chão e ficou agonizando, até que a dupla o sufocou até a morte.
Os dois acusados esperaram anoitecer e levaram a moto de Admilson para Rochedo. O corpo foi colocado em um carro que eles pegaram emprestado. Depois, ao chegarem próximo de um córrego, enterraram o corpo e deixaram a moto de Admilson no local.
A dupla foi ouvida pela DEH e está presa temporariamente. Conforme a polícia, um joga a culpa no outro de quem desferiu a pancada na vítima. O caso continua sendo apurado pela Homicídios.
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