Mel, queijos, garrafas de cachaça, vinhos e outros itens foram apreendidos em uma semana de fiscalização.
Nos últimos dias, a Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo) e a Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) fizeram uma fiscalização entre os dias 3 e 9 de novembro, onde conseguiram retirar produtos inapropriados para consumo de circulação nas cidades de Dourados, Ponta Porã e região.
O objetivo foi combater a comercialização de alimentos produzidos de forma clandestina, sem observar as boas práticas sanitárias essenciais para evitar doenças graves, como brucelose, botulismo, tuberculose, entre outras.
Em um dos dias fiscalizados em Dourados, cerca de 412 quilos de alimentos armazenados de forma irregular, e sem informações de validade e produção. Numa outra oportunidade, os policiais fizeram barreira no posto da PRF (Polícia Rodoviária Federal) e apreenderam mel sem origem.
No dia 6, por exemplo, a Decon localizou uma empresa que vendia tripa com selos do SIF (Serviço de Inspeção Federal) falsos e outras mercadorias sem autorização da Vigilância Sanitária e do SIM.
No dia seguinte, dia 7, em conjunto com os órgão de controle da cidade de Dourados, em bairro de classe média, dois empórios foram fiscalizados e foram apreendidos 234 kg de queijo, 50 litros de mel falso, 82 garrafas de cachaça, 22 peças de salame, 19 potes de molho, 1560 litros de vinho, todos sem registro no Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Já na quarta e quinta-feira, dias 8 e 9, foram apreendidos 300 kg de queijo sem origem e que estavam sendo transportados de forma clandestina. As investigações prosseguirão para localizar os fornecedores de mercadorias clandestinas, em especial o mel, vendido como puro, porém, produzido de forma industrial, com corante e outros produtos químicos.
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