Alexssandro Sarati morreu um mês depois da última prisão.
Morto a facadas na madrugada de domingo (25), Alexssandro Sarati Marcelino, 29 anos, foi assassinado, um mês depois de furtar R$ 1 mil em ferramentas, em Dourados — a 228 quilômetros de Campo Grande.
No dia 25 de maio, Alexssandro foi preso pela Guarda Municipal carregando uma mochila com várias ferramentas que, segundo ele, foram ‘dadas’ por um amigo para que ele as vendesse por R$ 100.
No interior da bolsa os guardas encontraram nove pitos de variados tamanhos, um extensor para pito, uma catraca de pito, três chaves estrela, cinco chaves canhão, um alicate de pressão, um saca filtro, três chaves combinada, uma chave de boca, duas chaves biela, uma chave de roda e um extensor, além de lata de tinta, um tablete, uma torneira, uma extensão, Bíblia e medicamentos.
As ferramentas, segundo a ocorrência, foram avaliadas em R$ 1 mil no mercado.
Questionados sobre os itens, ele apresentou três versões. A primeira foi que o patrão cedeu o material de trabalho, porém, ele não soube informar o nome nem o endereço do homem.
Depois alegou que pegou as ferramentas com a esposa do suposto patrão, mas também não sabia o nome dela.
Ainda segundo o Ligado na Notícia, uma semana antes, ainda em maio, Alexssandro já havia sido preso por policiais do SIG (Setor de Investigações Gerais) também por furtos na cidade.
Crime
O corpo de Alexssandro foi localizado ao lado de uma bicicleta entre o Flórida e o Parque do Lago, próximo a Rua Lindalva Marques Ferreira.
A vítima levou três facadas no peito e uma na altura das nádegas.
Conforme denúncia recebida pela Polícia Militar na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), ele pode ter discutido em uma casa na região, sido atingido, corrido e caído no local.
A Polícia Civil conseguiu identificar o cadáver por meio de perícia das digitais dele, já que ele estava sem documentos. Alexssandro tinha um símbolo do Corinthians no peito, Felipe tatuado em um dos braços e amor no outro.
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