O processo é movido contra a empresa “OB Comércio de Cereais”.
Parentes e amigos próximos da Terezinha Aparecida Sutier de Lima, vítima de acidente de trânsito há dois anos, buscam reparação indenizatória por danos morais. O processo é movido contra a empresa “OB Comércio de Cereais”.
A cerealista é acusada de ser responsável por supostas irregularidades em trecho da rodovia BR-376, conde aconteceu a colisão entre carro e carreta, resultando na morte de Terezinha, que atuava como diretora em uma escola de Dourados, e Izaura Soares Freires.
O acidente aconteceu no dia 26 de setembro de 2021, entre Dourados e Fátima do Sul. A colisão frontal foi provocada por conversão realizada pelo motorista da carreta, como foi possível observar por imagens gravadas por circuito particular de segurança, divulgadas na época.
Dois anos após o acidente, a filha de Terezinha, Juliana Sutier de Lima Cordeiro, 32 anos, relembrou a personalidade afetiva e cuidadora da mãe e afirmou que a família está longe de superar a tragédia.
“Minha mãe era aquela pessoa que unia a família inteira. Era nosso pilar. [...] Esses últimos meses a gente viveu por viver, pois não tem mais Natal, não tem Ano Novo, não tem comemoração”, disse Juliana com a voz embargada pela emoção ao reviver as lembranças.
Na justiça
Juliana relatou ao Dourados News na manhã dessa sexta-feira (29/9) que nada foi feito após o acidente, nem em relação à responsabilização, nem mesmo na parte de reparos no acesso onde ocorreu a tentativa de conversão que resultou na colisão frontal.
“Então, o principal objetivo é fazer com que a cerealista faça a adequação da via para a entrada e saídas de caminhões, por ser localizada em uma rodovia onde o fluxo de veículos é constante, a falta de uma rotatória ou trevo para a entradas das carretas foi o que causou o acidente vitimando a nossa mãe”, disse.
O processo que tramita pela 5ª Vara Cível de Dourados está em andamento desde 2022 onde os réus são o motorista da carreta, o proprietário da carreta e também a empresa.
Três sessões para tentativa de conciliação aconteceram até agora, mas sem êxito.
O Dourados News contatou setor administrativo da OB Comércio de Cereais, mas até o fechamento desta matéria não obteve resposta. O espaço segue aberto para posicionamento.











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