As mulheres sul mato-grossenses vivem, em média, 7 anos a mais do que os homens do Estado. É o que revela os dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), nesta segunda-feira (1º). A expectativa de vida geral ficou em 75 anos, colocando Mato Grosso do Sul na 10ª colocação no ranking dos estados brasileiros.

Com relação aos homens, a expectativa de vida no estado é de 71,6 anos (9ª colocação geral no Brasil) e das mulheres, 78,7 (10ª colocação geral). Em Mato Grosso do Sul, a expectativa de vida cresceu em ambos os sexos. Em 2013, os homens do Estado viviam em média 71,3 anos, enquanto que as mulheres viviam 78,4 anos. Juntando homens e mulheres, a expectativa de vida dos sul-mato-grossenses era de 74,7 anos, registrando um crescimento de nove meses em relação a 2012, quando a expectativa era de 73,8 anos.

Conforme a pesquisa Esperança de Vida ao Nascer no Brasil, em 2014, a expectativa de vida no país era de 75,2 anos, um incremento de 3 meses e 18 dias em relação a 2013. Para a população masculina o aumento foi de 3 meses e 25 dias, passando de 71,3 anos para 71,6 anos. Já para as mulheres o ganho foi um pouco menor (3 meses e 11 dias), passando de 78,6 anos para 78,8 anos.

Nacionalmente, a taxa de mortalidade infantil (até 1 ano de idade) em 2014 ficou em 14,4 para cada mil nascidos vivos. No Estado, a taxa ficou em 14,9.

Brasil

A unidade da federação com maior expectativa de vida ao nascer para ambos os sexos, em 2014, foi Santa Catarina, com 78,4 anos. Santa Catarina também apresentou a maior esperança de vida para os homens (75,1 anos) e para as mulheres (81,8 anos).

No outro extremo está o estado do Maranhão, com uma esperança de vida ao nascer para ambos os sexos de 70,0 anos. Para os homens, a menor esperança de vida estava em Alagoas (66,2 anos), e para as mulheres, em Roraima (73,7 anos). Assim, Alagoas apresentou a maior diferença entre as expectativas de vida de homens e mulheres (9,5 anos a mais para as mulheres), e a menor diferença foi observada em Roraima (5,3 anos a mais para as mulheres).

Em relação à mortalidade infantil, a maior taxa foi observada no Amapá (23,7 por mil nascidos vivos), e a menor no Espírito Santo (9,6 por mil).