Salários variam de R$ 7.700 a R$ 9.600.

Ex-prefeitos de MS são nomeados em cargos de direção na Casa Civil
Ex-prefeitos foram nomeados na Casa Civil. / Foto: Arquivo

Sete ex-prefeitos de Mato Grosso do Sul foram nomeados em cargos comissionados de direção ou assessoramento e vão atuar na Casa Civil, conforme resolução divulgada em edição extraordinária do Diário Oficial de segunda-feira (16), que saiu às 19h.

Dos sete, dois tem salários mais altos, pois foram nomeados nos cargos de direção gerencial superior, com símbolo CCA-06.

Os escolhidos são o ex-prefeito de Figueirão, Rogério Rodrigues Rosalin (PSDB), e o ex-prefeito de Paraíso das Águas, Ivan da Cruz Pereira (PP), mais conhecido como Ivan Xixi.

De acordo com a tabela de remuneração, o salário para quem é nomeado CCA-06 é de R$ 6.001,00 com representação por ser comissionado de 60%, ou seja, pode chegar a R$ 9.601,60.

Já para os cargos CCA-08, foram nomeados cinco ex-prefeitos: Roberto Tavares Almeida (PSDB), ex-prefeito de Taquarussu; Silas José da Silva (PSDB), ex-prefeito de Água Clara; Valdemir Nogueira de Souza (MDB), ex-prefeito de Jaraguari; José Gomes Goulart (PSDB), ex-prefeito de Sete Quedas; e Juliana Pereira Almeida de Almeida, ex-prefeita de Miranda.

Esses cargos têm salários de R$ 3.850,00 com representação de 100% e podem chegar a R$ 7.700,00.

As nomeações são assinadas pelo secretário da Segov (Secretaria de Governo e Gestão Estratégica), Pedro Arlei Caravina.

Mandato cassado - Juliana foi eleita prefeita de Miranda em 2012, mas na época teve o mandato cassado por suspeita de compra de votos. A decisão do juiz Marcel Henry Batista, da 15ª Zona Eleitoral, ainda a tinha tornado inelegível por 8 anos.

Entretanto, ela foi reconduzida ao cargo um ano depois por decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), pois a situação foi revertida considerando que seis testemunhas relataram que a oposição incentivou as pessoas a mentirem sobre a compra de votos.

Campanha - Nas redes sociais é possível ver por meio de fotos e links compartilhados que alguns fizeram campanha para Riedel. É o caso de Rosalin, Juliana e Ivan.

A reportagem entrou em contato com os nomeados por telefone e redes sociais, mas até o fechamento deste texto não obteve retorno.