Estudo afirma que homens que ajudam no trabalho doméstico tem mais relação íntima
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Você pode até pensar que um elogio na hora certa ou que algumas rosas românticas são a melhor maneira de conquistar e ter uma boa noite de amor com sua esposa, mas saiba que ajudá-la nas tarefas de casa pode fazer toda a diferença para apimentar um casamento.

Isso, pelo menos, é o que diz um relatório apoiado pela ministra que luta pela igualdade entre homens e mulheres, Jo Swinson.

Ela convida os homens a fazer mais por suas casas e famílias no que diz respeito ao auxílio em tarefas domésticas. Swinson apoia as campanhas de igualdade de gênero e não se intimidada ao falar dos possíveis benefícios que isso pode trazer aos homens.

Ministrra Jo Swinson afirma que a igualdade entre homens e mulheres em casa pode trazer até mesmo uma vida íntima mais ativa.

Swinson alega que uma família se torna “mais feliz e saudável” se os homens participam e contribuem com as tarefas domésticas, compartilhando funções de guarda de crianças, por exemplo.

Ela continua dizendo: “Equidade na casa está associada a uma série de benefícios, incluindo relações íntimas melhores.” E completa: “nos ambientes em que as mulheres relataram ter a ajuda dos maridos, ou seja, uma relação de equidade com seu parceiro, o casal está mais propenso a ter relações íntimas frequentes. Os maridos que gastam mais horas no trabalho doméstico relataram ter vida íntima mais frequentemente do que aqueles que se dedicam menos tempo ao mesmo trabalho.”

O relatório também sugere que os homens irão beneficiar-se caso apoiem a igualdade de gênero, uma vez que estes contribuirão para desconstruir alguns “estereótipos masculinos”, como, por exemplo, o de ter a aparência física que envolva músculos atenuados ou o “não dever chorar em público”.

Em um prefácio do relatório, publicado esta semana, Swinson convida homens e até mesmo estudantes para se tornarem “agentes de mudança” e fazer mais para desafiar o sexismo. Ela escreve: “Devemos todos trabalhar juntos para criar uma cultura e uma sociedade em que os indivíduos não são pressionados a estar em conformidade com os estereótipos de género”.

O relatório elogia os movimentos do governo para introduzir a licença financeira comum e o direito de prorrogar o trabalho flexível, mas também ressalta que “a legislação por si só não é suficiente para provocar uma mudança,” e que é necessário ajustar um “consenso social” sobre a paternidade de modo que a educação das crianças seja vista igualmente como o papel tanto da mãe

quanto do pai, além de afirmar que os homens precisam fazer mais para contribuir com as melhorias em casa.

O relatório diz: “Os homens devem estar dispostos a desafiar suas posições na sociedade. Os papéis de gênero são incorporados dentro da família, mas a família também é um lugar onde os homens podem assumir a responsabilidade para o mundo de que seu filho fará parte.”