Vítima foi encaminhada para a UPA.

Esposa vai atrás de homem em casa de amigo e acaba espancada no meio da rua

Ao ir atrás do marido, de 27 anos, na casa de um amigo, no bairro Moreninha, em Campo Grande, uma mulher, de 26 anos, acabou espancada, no meio da rua, com socos. Ela foi socorrida para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento).

As agressões ocorreram por volta das 21 horas deste domingo (8), quando a vítima disse que estava na casa de seu pai, e quando tentou contato com seu marido, que estava na casa de um amigo, não conseguiu já que a bateria do celular havia acabado.

Ela, então, resolveu ir até à casa do amigo do marido e, quando chegou no local, o autor saiu no portão e passou a espancá-la na rua com socos. A mulher foi socorrida até a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) das Moreninhas. A polícia foi chamada, mas o autor não foi encontrado. 

O casal está junto há dois anos. Na delegacia, a mulher pediu por medidas protetivas. 

Denuncie!

Em Campo Grande, a Casa da Mulher Brasileira está localizada na Rua Brasília, s/n, no Jardim Imá, 24 horas por dia, inclusive aos finais de semana, para que as mulheres vítimas de violência não fiquem sozinhas, mesmo em tempos de pandemia.

Funcionam na Casa da Mulher Brasileira uma Delegacia Especializada; a Defensoria Pública; o Ministério Público; a Vara Judicial de Medidas Protetivas; atendimento social e psicológico; alojamento; espaço de cuidado das crianças — brinquedoteca; Patrulha Maria da Penha e Guarda Municipal. É possível ligar para 153.

Existem ainda dois números para contato: 180, que garante o anonimato de quem liga, e o 190. Importante lembrar que a Central de Atendimento à Mulher (180), é um canal de atendimento telefônico, com foco no acolhimento, na orientação e no encaminhamento para os diversos serviços da rede de enfrentamento à violência contra as mulheres em todo o Brasil, mas não serve para emergências.

As ligações para o número 180 podem ser feitas por telefone móvel ou fixo, particular ou público. O serviço funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, inclusive durante os finais de semana e feriados, já que a violência contra a mulher é um problema sério no país.