Jaqueline é atual esposa do Diego, da dupla sertaneja Henrique & Diego

Esposa de cantor sertanejo foi pega de surpresa em operação contra lavagem de dinheiro do PCC, diz defesa
Jaqueline é atual esposa do Diego, da dupla sertaneja Henrique & Diego

A atual esposa do cantor Diego, da dupla sertaneja Henrique & Diego, é o principal alvo da Operação Fruto Envenenado deflagrada na manhã desta quinta-feira (21), em Campo Grande. Contudo, a defesa de Jaqueline Maria Afonso Amaral, alega que ela foi pega de surpresa com a ação que investiga a lavagem de dinheiro ligada ao PCC (Primeiro Comando da Capital).

Jaqueline, é ex-esposa do Júlio Guedes, conhecido como ‘Julinho Carambola’ e se tornou o principal alvo da ação, por ter recebido quase R$ 3 milhões, entre os anos de 2018 e 2022. Com toda essa grana, ela ostentava uma vida luxuosa e para conseguir esconder a origem ilícita dos bens, utilizava amigos e parentes como ‘laranjas’.

Com a operação, a Polícia Federal cumpriu três mandados na Capital e bloqueou mais de R$ 2 milhões que seriam provenientes da facção criminosa. Além disso, foram apreendidos aparelhos celulares, munições e veículos.

A defesa de Jaqueline disse que ela foi pega de surpresa com a ação da Polícia Federal. Isso porque, teria se afastado de ‘Carambola’ há vários anos. Afirmou ainda que, assim que a defesa tiver acesso ao processo, poderá esclarecer as circunstâncias que levaram a mulher a ser o alvo principal da operação.

Traição com mulher de traficante
Em outubro de 2021, o cantor Diego foi aos holofotes após acabar com o seu casamento de quatro anos com Annaí Bernardes para ficar com Jaqueline Maria Afonso Amaral. Na época ela era vizinha do casal e mulher de um traficante, em Campo Grande.

Na época, a traição havia sido publicada pela Coluna Léo Dias. “A coluna recebeu fotos do sertanejo com a mulher do criminoso, mas a pedido de Diego, a identidade dela e, obviamente, do bandido não serão publicadas”, informou o jornalista de fofocas.

Sertanejo temeu pela vida
Para a coluna do Leo Dias, em 2021, o sertanejo revelou que trancou o seu perfil no Instagram por medo de perder a própria vida. Assim, o maior medo do cantor era que o tal do traficante, integrante do PCC, usasse as informações que estavam em suas redes sociais para procurá-lo e assassiná-lo.

Em Campo Grande, na época, o relacionamento com a ex-mulher do traficante foi o assunto mais falado. Muitos fãs do cantor se decepcionaram ao saber que ele traiu a então esposa, com quem estava casado desde 2017 e que enfrentava problemas de saúde.

Nota de defesa na íntegra:

“A Sra. JAQUELINE MARIA AFONSO AMARAL esclarece que recebeu com surpresa diligência de busca e apreensão na sua residência, sob pretexto de investigação de supostas relações com integrantes de organização criminosa, de vez que se separou e se afastou de seu ex-companheiro há vários anos, tendo constituído outro núcleo familiar.

Além disso, a Sra. JAQUELINE MARIA AFONSO AMARAL mantém atividade empresarial lícita e regular, não tendo nada a esconder de autoridades, colocando-se à disposição para prestar os esclarecimentos necessários.

Neste sentido, inclusive, entregou seu telefone celular, fornecendo senha de acesso, considerando que nada há de ilícito no seu conteúdo, em atitude plenamente colaborativa. A defesa técnica, assim que tiver acesso ao processo, poderá esclarecer com mais propriedade as circunstâncias que levaram ao equívoco de tornar a Sra. JAQUELINE MARIA AFONSO AMARAL alvo da referida operação.”

Operação na Nhanhá
A Polícia Federal saiu às ruas de Campo Grande e cumpriu mandados na manhã desta quinta-feira (21) como parte da Operação Fruto Envenenado. Policiais foram até a região da Vila Nhanhá para cumprir as ordens judiciais. O Cope (Comando de Operações Penitenciárias) também está em apoio à ação.

Uma residência na Rua Antônio Bittencourt Filho com a Rua Novo Horizonte foi alvo dos agentes federais, que cumpriram mandados de busca e apreensão. Um Jeep Compass foi levado da casa.

Nome da operação
O nome da Operação, “Fruto Envenenado”, faz referência à origem dos valores recebidos pela investigada e a alcunha de “CARAMBOLA”, líder da facção e ex-cônjuge da suspeita.