De MS, Aparecida Gonçalves foi escolhida para substituir Damares Alves, que ficou conhecida pelas fake news.
A futura ministra do Ministério da Mulher, Aparecida Gonçalves, destacou, durante entrevista exclusiva ao TopMídiaNews, que a pasta vai ampliar os serviços e implementar de forma efetiva a política pública para as mulheres, sem distinção e independente de suas posições políticas.
Cida foi escolhida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e já possui planos para desenvolver na pasta, comandada pela senadora eleita, Damares Alves (Republicanos) nos últimos quatro anos.
O Ministério da Mulher, que por anos, pareceu inerte e figurativo, com direito à investigação do Ministério Público Federal após declarações de Damares sobre violência sexual e exploração infantil [sem provas], agora deve trabalhar de forma efetiva.
"Precisamos pensa nas mulheres enquanto sujeitos de direito. Enquanto aquelas que também utilizam políticas públicas, serviços de saúde, assistência social, e segurança pública", disse Cida.
Ela diz que quer incluir a mulher nas políticas públicas dos municípios e estados e governo federal. "São passos importantes e também no orçamento público para que possamos ter participação mais efetiva na cidadania das mulheres."
Polarização ideológica
Questionada, se se preocupava com futura polarização ideológica, Cida disse que como comandante do Ministério da Mulher, não tem de pensar em polarização e sim em atendimento a todas as mulheres brasileiras.
"Temos de dar todo o atendimento às mulheres, independente da posição política delas, e quem elas defendam. Fomos eleitos, e a eleição acabou. Temos um país com 52% de população feminina e é para esse público que é maioria."
Ela afirma que os próximos anos serão de fortalecimento das políticas públicas para toda a população brasileira. Isso inclui o atendimento geral, oportunidade no mercado de trabalho, e no âmbito político fortalecer as bancadas femininas nas Câmaras e Assembleias Legislativas, bem como as prefeitas, governadoras e trabalhar na transversalidade e infraestrutura para as mulheres e justiça para as mulheres.
Quem é a nova ministra da Mulher?
Cida coordenou o processo de articulação e fundação da Central dos Movimentos Populares no Brasil. Militante e ativista do movimento de mulheres e movimento feminista, é especialista em gênero e violência contra a mulher.
Foi assessora técnica e política da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para a Mulher no Governo Popular de Mato Grosso do Sul no período de 1999 a 2000 e Assessora da Coordenadoria de Atendimento a Mulher da Secretaria de Estado de Assistência Social Cidadania e Trabalho no período de 2001 a 2002.
Também é ex-secretária nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR).
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