Detalhes vexatórios que servem de lição para outros políticos vieram à tona em relatório da PF.

O escândalo no TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul), que levou a Polícia Federal para casa de três conselheiros, reacendeu críticas ao custo da corte e revelou episódio recente que serve de lição para políticos sul-mato-grossenses de olho na aposentadoria dos sonhos.
Para ficar com uma vaga, interessados precisam entrar em verdadeira briga de foice e usar todos os recursos disponíveis, como relatórios oficiais recém-revelados registram.
Além da negociação política que envolveria 'blindagem' aos aliados que os colocam lá, ex-futuros conselheiros estariam implicados até em episódios de chantagem pela nomeação. Vale tudo para terminar a vida política no órgão com um dos maiores orçamentos regionais.
Agora, em véspera de ano eleitoral, tem gente prometendo questionar firmemente os muitos cargos para não concursados disponíveis e o custo para MS da posição privilegiada dos conselheiros com relação aos políticos e ordenadores de despesas 'da ativa'.
Além disso, o escândalo deve impactar as tratativas que se arrastavam por vagas ainda nem abertas. Segundo interlocutores, já tem gente que chamou a equipe e retomou reorganização dos cabos eleitorais para garantir a reeleição em 2022, ao invés de esperar a boquinha antes considerada como certa.
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