Empresas e pesquisadores começam a definir os padrões da internet 5G

A previsão do início da implantação do 5G é apenas para 2020, mas um grupo já discute como isso será feito. O documento divulgado pela NGMN (sigla em inglês para Nova Geração de Redes Móveis) prevê que as velocidades chegariam até 1 Gbps próximo a antenas e 50 Mbps por toda a extensão da rede.

O grupo é composto por 24 operadoras no mundo, em conjunto com 20 universidades e 23 fabricantes de celulares. O modelo também prevê o atendimento de 100 mil conexões por quilômetro quadrado e a conexão à internet móvel mesmo em deslocamentos de alta velocidade.

Os dados completos referentes ao primeiro estudo do 5G serão entregues à União Internacional de Telecomunicações. A divulgação dos resultados está prevista para acontecer no final de março.

O 5G está sendo pensado para um futuro em que a conectividade será ainda mais ampla, alcançando até mesmo carros e casas, a chamada “internet das coisas”. A ideia é oferecer uma rede capaz de oferecer cobertura confiável a bilhões de dispositivos.

Para isso, o NGNM propõe a UIT a liberação pelos governos de frequências altas, acima de 6 GHz, usada para satélites e radares, junto com frequências mais baixas, usadas para TVs e rádio, para uma melhor cobertura.