A Justiça condenou o empresário a prisão e a ajudar no tratamento de Amarildo, mas ele está no Canadá e não ajuda a família.

Empresário deixou Amarildo tetraplégico e foi para o Canadá sem ajudar
Amarildo ficou tetraplégico e família pede ajuda. / Foto: Repórter top

O empresário Wesley Pinheiro Marques, foi condenado a cinco anos de prisão, sendo um de reclusão e quatro de semiaberto, por atropelar Amarildo Alves de Souza, na rua Pedro Celestino Varela, no Jardim Flórida, em Dourados, em abril de 2014. A sentença foi realizada na última semana, pela 2ª Vara Cível de Dourados.

Na ocasião do acidente, Wesley conduzia uma motocicleta Yamaha XT 660 placas de Campo Grande, quando atingiu o Amarildo que estava parado sobre a calçada. Conforme testemunhas da época, o autor estava visivelmente embriagado.

Além da prisão, Wesley também foi condenado na época a pagar mais R$ 5 mil por mês na ajuda com medicamentos, além de outros gastos estipulados pela Justiça.

Após quase oito anos do acidente, Amarildo ficou tetraplégico e encontra-se acamado e precisa muito de ajuda para arcar com as despesas do tratamento. 

Segundo a irmã de Amarildo, Cleonice Souza, desde o acidente a família recebe ajuda de terceiros por não ter condições para arcar com as despesas médicas e pessoais do irmão.

“Sempre contamos com a doações de pessoas através das redes sociais, que se sensibilizaram com a situação do meu irmão”, explica Cleonice.

Enquanto isso, Wesley, o responsável pelo acidente e que foi condenado a ajudar nas despesas do tratamento, nunca contribuiu com nenhum valor para ajudar.

Atualmente Wesley mora no Canadá e segundo a família do Amarildo, ele está ciente da indenização que deve pagar, porém, até o momento ele não se manifestou sobre o caso.
Meses após o acidente, Cleonice conta que conversou algumas vezes com o Wesley sobre a ajuda ao seu irmão, mas ela nunca obteve uma resposta positiva do jovem.

“Ele falava que ia ajudar com o tratamento, que iria contribuir com as despesas, mas ele nunca contribuiu com nada e nem sequer quis saber como estava o estado de saúde do meu irmão”, disse a mulher. 

Mesmo que Wesley esteja longe, a família do Amarildo pede para que ele cumpra a parte do trato que foi determinado pela Justiça, que é a contribuição total do tratamento.

Enquanto Wesley não cumpre sua parte, Amarildo precisa muito de ajuda para continuar com o tratamento e a família pede para que quem puder o ajudar com doações de leite, frutas, alimentos, produtos de higiene pessoal e valores em dinheiro para a compra dos medicamentos, pode entrar em contato pelo:

Telefone: (67) 9 9903 7675 (Cleonice).

Pix: 60053720172 (Cleonice Alves de Souza).    

A reportagem entrou em contato com Wesley e aguarda resposta sobre o assunto.