Roubo aconteceu nos moldes do chamado novo cangaço.

Em MS, PF colhe material genético de suspeitos de participarem de roubo a banco em SP

Nesta quarta-feira (16), a Polícia Federal cumpre mandados e também colhe material genético de 7 suspeitos de participarem do roubo em uma agência da Caixa Econômica Federal em Botucatu (SP). As ações são realizadas nos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, inclusive contra pessoas presas em unidades estaduais e federais.

De acordo com a PF, a operação é denominada Cuesta e é referente às investigações sobre o roubo contra a agência bancária em dezembro de 2019. Na ocasião, um grupo de pelo menos 20 homens tomou as ruas da cidade durante a madrugada, disparando vários tiros, inclusive contra as forças de segurança locais.

Populares foram mantidos reféns como um “escudo humano”, enquanto os bandidos explodia a agência bancária para ter acesso aos cofres. A coleta de material genético nesta quarta-feira servirá para confrontar provas colhidas no local dos fatos. Uma pessoa foi presa em flagrante durante o cumprimento das buscas no interior de São Paulo.

O homem mantinha armas de fogo em casa, além de munições e acessórios para armamentos proibidos e sem a devida documentação de registro. Peritos criminais também acompanham a ação e, conforme a PF, a coleta do DNA dos suspeitos servirá para obtenção de provas, através do cruzamento do material genético colhido e o dos suspeitos.

Assim, os dados obtidos são também armazenados no BNPG (Banco Nacional de Perfil Genético), que representa importante ferramenta para interligar diversos locais de crimes processados pela perícia e dar celeridade nas elucidações de crimes, principalmente de natureza patrimonial.

Trata-se, portanto, de prova incontestável, pois encontrar o DNA em local de crime é um meio de inserir o suspeito dentro da cena investigada.