Portaria foi publicada pelo Ministério da Infraestrutura nesta quinta-feira (12).

Em Mato Grosso do Sul, motociclistas não precisarão pagar pedágio na BR-163 e BR-267

Ministério da Infraestrutura isentou a cobrança de tarifa de pedágio para motocicletas em rodovias federais que se encontram em fase interna de licitação, entre elas as BR-163 e BR-267, em Mato Grosso do Sul.

A portaria foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), nesta quinta-feira (12), e assinada pelo ministro Tarcísio Gomes de Freitas.

Na BR-163, a CCR MSVia ainda é responsável pelas cobranças, mas já declarou ao Correio do Estado neste ano que desistiu da rodovia . 

Outro processo de licitação deve ser aberto e, depois de concluído, será assumida por outra empresa. A BR-267 também passará pelo processo de concessão.

A portaria cita ainda outros 9 trechos no Brasil que estão sendo licitadas e não cobrarão o pedágio para motociclistas.

Confira todas as rodovias:

BR-116/101/RJ/SP;

BR-381/262/MG/ES;

BR-116/465/493/RJ/MG;

lotes 1 a 6 das Rodovias Integradas do Paraná;

lotes em estruturação pelo BNDES;

BR-040/495/MG/RJ;

BR-040/DF/GO/MG (Relicitação);

BR-158/155/MT/PA;

BR-135/316/MA;

BR-163/267/MS (Relicitação); e

BR-060/153/262/DF/GO/MG (Relicitação).

Free Flow
Em junho, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sancionou a lei que aprova o sistema Free Flow nas rodovias privatizadas. 

Uma das vantagens do sistema seria a redução no tempo de viagem, uma vez que não seria necessário parar nas praças para recolher o valor do pagamento. 

Também implicaria em economia para quem não trafega em toda a rodovia, já que o valor seria proporcional.

Além disso, dispensaria a necessidade de andar com uma reserva em dinheiro, como fazem alguns condutores, especialmente para o pedágio.

Em vez de praças, antenas e sensores são instalados em pontos estratégicos da pista, normalmente em entroncamentos, rotatórias e viadutos.  

A cobrança pode ser feita de duas formas. A primeira por meio da instalação de uma tag no automóvel, como acontece atualmente no sistema Sem Parar. 

Os motoristas seriam obrigados, neste caso, a instalá-las para que os pórticos fizessem a leitura ao passar por eles.  

A segunda forma seria por meio da captura da imagem das placas dos veículos, como fazem atualmente os radares que multam por excesso de velocidade. 

Em ambos os casos a conta chegaria após a viagem na casa do motorista. Para combater a sonegação, o não pagamento poderá implicar na infração de trânsito caracterizada por “fugir' de um pedágio.