Em dez anos, taxa de fecundidade de MS cai de 2,24 para 1,89, diz IBGE
Taxa de fecundidade de Mato Grosso do Sul caiu em dez anos, aponta o IBGE. / Foto: arquivo: Tatiane Queiroz/G1 MS - 2014

Em um período de dez anos, entre 2004 e 2014, a taxa de fecundidade de Mato Grosso do Sul caiu de 2,24 filhos por mulher para 1,89 filho por mulher. O índice do ano passado, segundo a Síntese de Indicadores Sociais (SIS), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), colocou o estado na nona posição no ranking nacional e ficou acima do registrado no país, que foi de 1,74 filho por mulher.

O SIS também revelou que neste mesmo intervalo de tempo houve uma melhora na distribuição de renda no estado. O índice de Gini, indicador utilizado para mensurar esse aspecto, que era de 0,528 passou para 0,491. Em Mato Grosso do Sul, conforme o IBGE, a maior parte da população, 32,9%, vive com valores entre meio e um salário mínimo per capita. Os que tem maior renda, mais de cinco salários mínimos per capita, representam 4,5% do total e os que declararam não ter nenhuma renda, 0,2%.

O levantamento do instituto também revelou a grande importância da migração para o estado. Segundo o IBGE, em 2014, 30% das pessoas que moravam em Mato Grosso do Sul não eram naturais do estado. Era a sexta maior proporção nacional, ficando abaixo apenas do Distrito Federal (49,3%), de Roraima (45,3%), de Rondônia (43,8%), de Mato Grosso (38,4%) e de Goiás com (30,2%).