Além da queda nas temperaturas, o inverno também é marcado pela baixa na umidade, na maior parte do País.

Durante o inverno, hidratação deve ser reforçada
Regiões Norte e Centro-Oeste atingiram 20% de umidade mínima / Foto: Arquivo/Agência Brasil

Além da queda nas temperaturas, o inverno também é marcado pela baixa na umidade, na maior parte do País.

A mudança de estação deixa o corpo mais propício a doenças respiratórias como rinite e asma, assim como alergias de pele e sangramento nasal.

Isso acontece porque as mucosas do corpo ficam ressecadas, causando irritação dos olhos e do nariz, e dermatites.

Crianças e idosos são os mais suscetíveis a esses problemas e, por isso, a hidratação deve ser reforçada. A recomendação é ingerir ao menos dois litros de água por dia e usar cremes hidratantes.

A casa fechada, com pouca ventilação, aliada a tapetes e ao pó atacam em cheio os alérgicos. Para deixar a casa livre de ácaros e mofo, a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai) recomenda:

Fazer a limpeza da casa apenas com pano úmido, tanto nos móveis, quanto nos assoalhos; guardar em armários fechados ou empacotar objetos que acumulem pó, como livros, brinquedos, entre outros;

Lavar semanalmente a roupa de cama;

Preferir edredons a cobertores de pelos; usar umidificadores com parcimônia, apenas nos dias muito secos, já que ele pode aumentar a proliferação de mofo no ambiente.

Exercícios ao ar livre
Entre os meses de julho e setembro, o Ministério da Saúde alerta também que a população deve evitar a prática de exercícios físicos entre 9h e 17h, quando as taxas de umidade ficam mais baixas.

Outra dica é deixar uma bacia com água nos ambientes, para aumentar a umidade.

Para evitar os sangramentos no nariz, a pasta ainda orienta que a população higienize a região com soro fisiológico.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as regiões Centro-Oeste e Norte marcaram 20% de umidade na terça-feira (4). O índice ideal para a Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 60%.