Dilma vem a Dourados conhecer Sisfron na segunda-feira
Presidente Dilma vem a Dourados, segunda, conhecer o Sisfron.

A presidente Dilma Rousseff vai cumprir agenda, segunda-feira (21), em Dourados, para conhecer o projeto do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron).

Segundo confirmado ao Jornal DouradosAgora, pelo comando da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada - Brigada Guaicurus, o avião de Dilma deve aterrissar no Aeroporto Municipal Francisco de Mattos Pereira, em torno de 15h50.

Dilma, que estará cumprindo agenda em Assunção (Paraguai), vem direto para Dourados conforme informações da Assessoria do Exército.

O único empecilho para atrasar a agenda, segundo o Exército, será a condição do clima. Caso não haja teto para pouso, o avião da presidente poderá desviar a rota e não pousar em Dourados, cujo aeroporto ainda não conta com equipamentos para aterrissagem com aparelhos.

Em julho deste ano, o então presidente da República em exercício, Michel Temer, vistoriou as instalações do Sisfron. No dia 6 de dezembro, foi a vez do ministro da Defesa Aldo Rebelo.

Projeto

O projeto-piloto do Sisfron funciona na 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada de Dourados e abrange uma faixa de 650 quilômetros. Reúne radares fixos e móveis, sensores óticos, câmeras de longo alcance, comunicações táticas e estratégicas, binóculos termais.

Um dos radares portáteis é o Sentir-M20 de curto alcance, desenvolvido pela indústria brasileira e é capaz de executar operações de vigilância, aquisição, classificação, localização, rastreamento e exibição gráfica automática de alvos em terra, como indivíduos em solo, tropas, blindados, caminhões, trens e helicópteros.

Iniciado em 2013, o projeto tem programação de ser implantado até 2023, com gastos de aproximadamente R$ 1 bilhão ao ano, no entanto, apenas neste ano o Exército deve receber no máximo R$ 250 milhões, recursos assegurados antes do governo anunciar a contenção de gastos.

Segundo o general, a implantação do Sisfron depende de recursos e com a contenção de gastos pode sofrer atrasos, mas ele acredita na promessa do governo que o projeto não será paralisado.

Nesses três anos de projeto deveria ser investido, conforme o cronograma, cerca de R$ 3 bilhões, mas apenas metade foram aplicados, de acordo com Rui Matsuda. "Não sabemos se esses recursos serão mantidos, se vai aumentar ou diminuir", disse ele.