Paciente relatou que até coletor para exame de urina está em falta na unidade de saúde.

Diagnosticada com pneumonia, mulher denuncia falta de medicamento no CRS do Coophavila
Paciente denuncia falta de medicamentos na unidade de saúde. / Foto: Reprodução / Google Maps

A falta de medicamentos continua sendo alvo de constantes reclamações em unidades de saúde em Campo Grande. Desta vez, o alvo é o CRS (Centro Regional de Saúde) no Coophavila II.

Recentemente, ao sentir fortes dores, uma jovem procurou a unidade de saúde e, ao realizar exames, foi diagnosticada com pneumonia.

R. explica que o médico lhe receitou quatro medicações e um coletor para exame de urina. Dos quatro medicamentos, na unidade de saúde ela conseguiu apenas dois: a Azitromicina e o Paracetamol.


Já o Prednisona, o Dexclorfeniramina e o coletor de urina estão em falta na unidade de saúde, situação que deixou a jovem bastante revoltada.

“Tá um caos o posto de saúde do Coophavila, o único remédio que me deram foi o Azitromicina e o Paracetamol, o restante tem que comprar, até um simples coletor de urina está em falta”, disse a paciente.

Outra situação que deixou R. indignada foi o fato de a médica não a deixar ter acesso ao raio-x e entregar um diagnóstico incompleto.

“A médica sequer me falou qual o tipo da minha pneumonia, se é viral ou bacteriana, apenas me receitou a medicação e me mandou embora para casa. Até a questionei se não era melhor me encaminhar para um hospital, mas a médica afirmou que não havia necessidade por considerar que tudo estava bem, situação que me deixou um pouco insegura”, disse a jovem.

Em nota, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) informou que o Dexclorfeniramina xarope está disponível em algumas unidades e há um processo de compra em andamento para abastecimento de toda rede. A formulação em comprimido está disponível em todas as unidades. O Prednisona 5mg está disponível e o de 20mg está aguardando entrega, mas também com algumas unidades abastecidas.

"Desta forma, a falta na USF Coophavilla foi pontual. Em relação ao coletor, também houve uma falta pontual.  Atualmente, o município encontra-se com 86% do estoque de medicamentos abastecido. Dos 245 itens da Relação Municipal de Medicamentos (REMUME), 211 estão disponíveis em nossas unidades e no Almoxarifado. Outros 15 itens estão aguardando entrega e 20 em fase de compra. A previsão é de que nos próximos dias, ao menos 90% do nosso estoque esteja totalmente regularizado. Somente este ano, a Prefeitura de Campo Grande investiu aproximadamente R$ 8,4  milhões na compra de medicamentos para atendimento à população", finaliza.

Quanto à reclamação sobre o atendimento médico, a recomendação do TopMídiaNews é que o paciente encaminhe o caso à Ouvidoria da Sesau para investigação individual.