Eduardo Rocha (MDB) falou em pressionar bancada federal para pedir recursos à União.

Deputado pede apoio financeiro a comerciantes de bares devido à pandemia do coronavírus

O fechamento de bares às 20h devido ao toque de recolher, medida do governo estadual para conter o avanço da pandemia do novo coronavírus, foi novamente tema de debate entre os deputados estaduais, na sessão remota desta quinta-feira (18).

Eduardo Rocha (MDB) disse que aos finais de semana, os bares e restaurantes são fechados às 16h. “O desespero chegou. As igrejas ficam abertas até às 20h, mas os bares e restaurantes, não. Precisa ou aumentar para os comerciantes por mais 4 horas o horário de fechamento ou dar suporte financeiro”.

Rocha alegou ser necessário fazer pressão na bancada federal para a União abrir crédito. “Precisa abrir mais crédito para acudir essas pessoas. A União vai ter que fazer dívida e dar crédito para ajudar financeiramente os pequenos comerciantes”.

Segundo o emedebista, quando funcionários forem demitidos e os empregadores fecharem as portas, não terá mais jeito. “É melhor trabalhar reduzido mas com apoio dos órgãos públicos, vamos ter que pressionar o Governo do Estado, pedir dinheiro da União”, alertou. 

Lídio Lopes (Patriota) rebateu dizendo que as igrejas cumprem protocolo de distanciamento, os bares, não. “Antes do toque de recolher, passei em frente a um bar e me assustei com a quantidade de pessoas dentro e fora do local”.

Lopes afirmou que no bar, o cidadão fica sem máscara. “Não tem cuidado, infelizmente. Nesses locais, a contaminação é muito grande. Precisamos do cuidado, tudo está colapsado”.

Líder do governo na Casa de Leis, Mara Caseiro (PSDB), disse ser desesperador a atual situação por conta da pandemia. “A coisa está muito complicada. Temos sim que conversar com o governo estadual e federal para ajudar os comerciantes, mas também estamos vivendo momento de dificuldade de medicamentos. Daqui uns dias, não teremos material para intubar as pessoas”.

A deputada apelou para as pessoas pararem de frequentar bares e festas. “Não podemos mais ser inconsequentes. Precisamos pensar em medidas para amenizar esses comerciantes, trabalhadores da cultura. Fazer créditos especiais para essas pessoas se manterem nesse momento de colapso total”.