Deputado despista, mas se diz lisonjeado com indicação para governo de Temer

A presença do ex-governador André Puccinelli (PMDB) na votação do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) no plenário da Câmara dos Deputados, suscitou rumores de sua possível nomeação para integrar o 1º escalão do futuro governo peemedebista, ele negou a possibilidade e ainda indicou um aliado para a função, o deputado federal Carlos Marun (PMDB).

“A questão de ministério não está posta. Isso foi uma gentileza do governador André, uma manifestação que me lisonjeia”, declarou Marun, que foi secretário estadual de habitação na gestão de Puccinelli.

Marun, que ganhou destaque nacional na defesa do impeachment e na defesa do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que ainda não tratou com o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB-SP) da formação do governo peemedebista, caso Dilma seja de fato afastada do cargo pelo Senado.

“O presidente Michel tem que estar preparado para assumir em qualquer momento. Ele está avançando na escolha daqueles que formam o chamado núcleo central, principalmente o ministério da Fazenda e Justiça”, revelou o deputado.

No começo da semana, um dia após a Câmara aprovar o relatório favorável ao impeachment, Temer passou o dia em São Paulo, seu domicílio eleitoral, onde se reuniu com assessores e aliados, para articular a montagem de equipe, caso assuma o Palácio do Planalto.