Presidente estadual do Podemos prepara candidatura própria, mas descarta disputar sucessão de Reinaldo.

O secretário de estado de Governo e Gestão Estratégica de Mato Grosso do Sul, Sérgio Murilo Mota, pediu demissão do cargo na noite de ontem, segunda-feira (28). Ele confirmou ao Jornal Midiamax nesta terça-feira (29) que deixa a administração de Reinaldo Azambuja (PSDB).
“Foi um pedido do [senador] Álvaro Dias [Podemos-PR] para que construa um palanque. Ele teve 12 mil votos para presidente em 2018 e precisa de mais. A presidente nacional [deputada federal] Renata Abreu [Podemos-SP] pediu dedicação para construirmos uma candidatura ao governo”, explicou.
Sérgio descartou ser ele o postulante. “Serei um mero construtor. Precisamos de um nome com densidade, mas até abril de 2022, encontraremos”, frisou. Questionado se indicou seu sucessor, o agora ex-secretário desconversou.
“O governador me disse que me chamou [para ser secretário] como um amigo e percebeu a pressão. É um modo elegante dele dizer, mas estão nos pedindo por isso”, finalizou.
Sérgio já estava se preparando para deixar o cargo, como adiantou o Jornal Midiamax ontem. A exoneração ainda deve ser publicada no DOE (Diário Oficial Eletrônico).
O novo titular da Segov ainda não foi escolhido, mas o Jornal Midiamax apurou que o único nome ventilado até o momento é do adjunto da pasta, Flávio César. O ex-vereador de Campo Grande já era o segundo em comando quando Eduardo Riedel era o titular.
Antes mesmo de Sérgio Murilo ser empossado, Flávio ganhou novas atribuições, que acabaram lhe dando “superpoderes”, a exemplo das tarefas que Riedel também tinha.
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