PEC foi rejeitada pela Câmara dos Deputados na noite da última terça-feira (10).

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De ‘parabéns’ a ‘me sinto envergonhado’. Os deputados estaduais de Mato Grosso do Sul comentaram sobre a rejeição e o arquivamento da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do voto impresso na Câmara dos Deputados, na noite da última terça-feira (11). 

Capitão Contar (PSL) disse que, como cidadão, se sentiu envergonhado e desrespeitado. “Vimos a vontade política e ideológica sobrepujar a vontade popular. Que democracia é essa?”, questionou.

Contar falou ainda que as bancadas orientaram e colocaram seus posicionamentos ideológicos em detrimento da vontade democrática. “A oposição política ao presidente Bolsonaro se misturou com a responsabilidade parlamentar”.

Por fim, o deputado afirmou que se o povo brasileiro pudesse registrar seu voto no lugar dos deputados federais teria aprovado o voto impresso. “A grande maioria dos brasileiros, assim como vimos nas ruas, apoiaria em peso o voto impresso auditável, independente de apoiar ou não o presidente Bolsonaro”.

Por sua vez, Amarildo Cruz (PT) parabenizou os parlamentares do Estado que votaram contra a PEC. “Quero parabenizar os parlamentares que se posicionaram de forma clara a essa proposta, uma vez que foi amplamente debatido que fez com que a gente avaliasse a proposta”.

Conforme Cruz, a decisão dos deputados foi clara e inequívoca. “Foi detectado que não se tratava apenas de fazer esse voto auditável com maior controle ou coisa desse tipo. A decisão dos deputados foi fundamentada, não a favor de A, B ou C. Foram a favor da democracia para ter uma sociedade funcionando da melhor maneira possível”.

Mara Caseiro (PSDB) comentou brevemente o resultado. “Vivemos num país democrático e cada um defende o que acredita, podemos divergir, pois é a democracia, infelizmente para mim, o voto impresso foi derrotado, mas temos que respeitar a decisão do Congresso Nacional”.