O presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), Roberto Botarelli, rebateu as criticas feitas por quatro mulheres, que se identificaram como professoras do interior do Estado, em vídeo divulgado na quinta-feira (31), onde elas aparecem dizendo que foram “enganadas” sobre o motivo de viagem a Brasília (DF), em tese, para apoiar a presidente Dilma Roussef (PT). “De quase 700 pessoas, entre professores e administrativos que saíram de Mato Grosso do Sul, só elas quatro não sabiam o motivo que entraram em um ônibus pra viajar mais de mil quilômetros. É muito estranho isso né”, questionou.
Segundo Botarelli, o teor do discurso causou espanto, haja vista que a Federação e os sindicatos municipais debateram ao longo das últimas semanas a finalidade do ato a qual elas se recusaram a participar em Brasília. Em trecho do vídeo, as mulheres aparecem dizendo que iriam aproveitar o tempo ali para conhecer a cidade.
De acordo com o dirigente, ao menos três assuntos foram pautados para serem temas do manifesto: as mudanças no regime previdenciário, o repúdio a entrada das organizações sociais nas escolas públicas e a defesa do estado democrático de direito e, por sua vez, contra o impeachment de Dilma Roussef.
“É muito estranho a posição delas. A Fetems está tranquila quanto a essa mobilização, e estivemos participando justamente porque esse é o perfil da entidade, de sempre estar a frente das discussões que de uma forma ou outra alterar a vida da classe trabalhadora. Entendemos que todos que se propuseram a sair daqui do Estado e enfrentar mais de mil quilômetros de viagem estavam com esse sentimento.”, finaliza.
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