Cresce dentro das Forças Armadas, entre oficiais da reserva, praças e lideranças políticas conservadoras, o sentimento de frustração e indignação com a condução do Exército sob o comando do general Tomás Paiva.
Para setores da direita, o comandante demonstra postura omissa em momentos decisivos, permitindo, segundo críticos, a corrosão da autoridade militar diante da escalada de ações do Judiciário contra membros da corporação e lideranças civis alinhadas ao conservadorismo.
A insatisfação ganhou força após a continuidade das prisões, condenações e investigações envolvendo militares e políticos ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro. A percepção desses grupos é de que Paiva adota uma postura excessivamente submissa, considerada por muitos como conivente com medidas que fragilizam a instituição.
Analistas militares lembram que, historicamente, comandantes do Exército assumem publicamente a defesa da tropa quando há ataques institucionais que afetam diretamente seus quadros. Contudo, na atual gestão, o silêncio tornou-se regra, gerando a sensação de abandono entre oficiais e praças que esperavam firmeza contra arbitrariedades.
Parlamentares de direita também demonstram descontentamento. Para eles, Paiva representa uma liderança sem pulso, incapaz de se posicionar diante de decisões que interferem na autonomia militar. A crítica central é a mesma: falta coragem política, falta voz e falta disposição para enfrentar o clima de tensionamento entre poder civil e estrutura militar.
Internamente, militares da reserva afirmam que o Exército perde respeito quando a instituição não se pronuncia diante de situações que atingem diretamente sua imagem. O ambiente, segundo esses grupos, é de erosão da confiança no comando atual.
Enquanto isso, o governo federal comemora a postura “pacificadora” do general, vista como alinhada às diretrizes do Planalto. Já para a oposição e setores conservadores, o Exército vive uma de suas fases mais frágeis, entregue a um comando que, na visão deles, prefere agradar ao poder civil do que defender a instituição que lidera.
A pressão é crescente. E, para muitos críticos, a história cobrará daqueles que tiveram a oportunidade de se posicionar e escolheram o silêncio.











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