O filho foi induzido a fazer transferências após suposta notificação de tentativa de fraude na conta da mãe.

Criminosos se passam por banco e causam prejuízo de quase R$ 40 mil para mãe e filho em Sidrolândia
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Na tarde de ontem (14), um jovem  de 24 anos, residente do Bairro Cascatinha 2 em Sidrolândia,  foi vítima de estelionato após receber mensagens via WhatsApp de um número com DDD 31, que se passou pelo departamento de segurança de uma instituição financeira. 

O golpista, alegando ser do setor anti-fraudes do banco ao qual é conrretista, informou que a conta da mãe da vítima teria sofrido uma tentativa de acesso indevido. 

Para reforçar a veracidade da história, o criminoso disse que o próprio banco já havia registrado um boletim de ocorrência em uma Delegacia de São Paulo para proteger os dados do cliente.

Sob forte pressão emocional e com a promessa de proteger sua conta e a da mãe, a vítima foi conduzida a seguir uma série de etapas supostamente voltadas à segurança digital. O criminoso convenceu a vítima a realizar duas transferências, ambas no valor de R$ 9.900,00, através do banco Nubank, alegando que os valores seriam redirecionados para contas em seu próprio nome. As transações foram feitas para a uma instituição, por meio de chaves PIX aleatórias.

Na sequência, o foco do golpe se voltou para a conta da mãe da vítima.  Mais duas transferências foram realizadas: uma no valor de R$ 15.000,00 e outra de R$ 5.500,00 para duas agências de instituições bancárias diferentes.

Após a última transação, o atendimento foi abruptamente colocado em modo de espera e, em seguida, a chamada foi encerrada. Pouco depois, a vítima foi bloqueada pelo número utilizado no golpe.

As instituições financeiras envolvidas foram imediatamente notificadas, e a vítima foi orientada a registrar um boletim de ocorrência, o que foi feito ainda nesta data.

Alerta: Golpes como esse têm se tornado cada vez mais frequentes. É fundamental que os usuários nunca realizem transferências com base em contatos recebidos via mensagens, especialmente sem verificar a veracidade diretamente com as instituições financeiras através de seus canais oficiais.