Admilson foi assassinado por dois funcionários após roubo de cartão.

A família do funileiro Admilson dos Santos Estácio, 44 anos, assassinado em 2020, por dois funcionários, pede por justiça.
Os dois responsáveis pelo assassinato estão sendo julgados na manhã de hoje (15), no Fórum de Campo Grande.
Ao TopMídiaNews, a mãe dele, Maria Luiza dos Santos Estácio, 62 anos, contou que se trata do pior dia da vida dela devido ao sentimento de impunidade.
“Espero justiça porque, para a família, não está sendo fácil a falta que ele faz, ele morava no fundo da minha casa. Não quero que nenhuma mãe e nenhum pai passem por isso. Desde que perdi meu filho, meu coração dói dia e noite”, disse.
Segundo ela, os assassinos aproveitaram da inocência de Admilson, já que ambos trabalhavam para ele.
“Levaram o cartão, já tinham furtado, porque não deixaram ele vivo?”, questiona.
“Só Deus sabe como estou vivendo, não esqueço do meu filho minuto nenhum, tiraram a vida de um inocente que não tinha maldade no coração. Menino trabalhador, de bem, respeitador, nunca matou nenhum mosquito”, reforçou abalada.
O caso
Em abril 2020, a família de Admilson procurou a mídia para divulgar seu desaparecimento.
Segundo informações passadas ao TopMídiaNews na época, ele estava desaparecido desde o dia primeiro de abril, quando saiu para trabalhar.
Depois disso, segundo investigação da Polícia Civil, o corpo do funileiro foi localizado no dia 16 de abril, enterrado numa área próxima ao córrego do município de Rochedo.
Ele foi assassinado por dois homens que trabalhavam em sua oficina mecânica no Bairro Pioneiros.
O motivo do assassinato, segundo a investigação, foi um furto de um cartão da vítima. Admilson descobriu que o cartão havia sido furtado e utilizado mais de R$ 1 mil do cartão.
Os funcionários teriam cometido o assassinato contra a vítima, que pretendia registrar boletim de ocorrência.
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