A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira (31) que irá manter a bandeira tarifária vermelha no patamar 2, o mais alto do sistema.
A decisão mantém a cobrança adicional de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos.
De acordo com a Aneel, a medida foi necessária devido ao baixo volume de chuvas, que provocou uma queda na geração de energia pelas hidrelétricas. Para garantir o fornecimento, será preciso acionar usinas termelétricas, que possuem custo de produção mais elevado, refletindo no valor da conta de luz.
Como funcionam as bandeiras tarifárias
O sistema de bandeiras tarifárias indica as condições de geração de energia e os custos extras que podem ser cobrados dos consumidores:
- Bandeira verde: condições favoráveis de geração (chuvas abundantes, reservatórios cheios). Não há acréscimos na tarifa.
- Bandeira amarela: condições menos favoráveis (chuvas insuficientes). Acréscimo de R$ 1,885 por kWh consumido.
- Bandeira vermelha – Patamar 1: geração mais cara (níveis de água baixos). Acréscimo de R$ 4,463 por kWh.
- Bandeira vermelha – Patamar 2: cenário crítico (níveis muito baixos). Acréscimo de R$ 7,877 por kWh.
Com a manutenção da bandeira vermelha 2, os consumidores enfrentam contas de energia mais altas, refletindo o esforço do setor elétrico em garantir o abastecimento em meio à seca prolongada.











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