Nesta semana, a Economia enviou um ofício solicitando nova suplementação para evitar o fiasco.

O Congresso Nacional tentou repetir a manobra de tirar dinheiro do pagamento de dívidas junto a organizações internacionais para turbinar o orçamento de órgãos do governo ligados a parlamentares. Conforme o Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) apurou, a articulação buscou beneficiar o grupo do deputado Arthur Lira (PP-AL), candidato do Palácio do Planalto à presidência da Câmara.
Em novembro, o Congresso havia negado um crédito de R$ 1,235 bilhão que o Ministério da Economia pediu para o pagamento de dívidas junto a organizações internacionais, o que poderia comprometer o voto do Brasil na Assembleia-Geral da ONU, além de arranhar a imagem no exterior. Nesta semana, a Economia enviou um ofício solicitando nova suplementação para evitar o fiasco, o que foi inicialmente incorporado pelo relator do projeto, deputado Domingos Neto (PSD-CE).
De última hora, porém, o parlamentar apresentou uma complementação de voto tirando R$ 722,25 milhões que iriam para a integralização de cotas em instituições como o Banco dos Brics, hoje presidido por um brasileiro. A intenção era destinar para outras ações, incluindo algumas do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), que tem interlocução com o grupo político de Lira.
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