O jovem morto foi identificado como Elizandro Balbuena Mariz, 22.

Confronto deixa um guerrilheiro morto na fronteira e policial ferido
Além do fuzil M4 que estava com o guerrilheiro morto, os policiais apreenderam outro fuzil, escopeta calibre 12, munições e roupas camufladas. / Foto: Divulgação

Na manhã desta quinta-feira (16), um confronto entre policiais e criminosos que seriam membros da ACA (Agrupación Campesina Armada) deixou um guerrilheiro morto, na região de fronteira Brasil/ Paraguai. O jovem morto foi identificado como Elizandro Balbuena Mariz, 22.

Conforme o Campo Grande News, a troca de tiros ocorreu em fazenda nos arredores de Sargento José Félix López, povoado paraguaio conhecido como Puentesiño, no departamento (equivalente a estado) de Concepción, que fica a menos de 20 quilômetros do território sul-mato-grossense, na região de Caracol.  

 Além da morte, o confronto deixou um agente da Polícia Nacional ficou ferido. 

Três foram presos na ação.  Os presos e o morto seriam membros da ACA (Agrupación Campesina Armada), grupo terrorista de esquerda que atua na região norte do Paraguai. 

Ainda conforme o Campo Grande News, Elizandro, morto no confronto, foi um dos quatro “cabeças” do grupo terrorista denunciados pelo sequestro e execução do paraguaio Jorge Manuel Ríos Barreto, 24, o Jorgito, em junho deste ano.

O acampamento onde ocorreu o confronto foi localizado durante investigação da Polícia Nacional sobre um assassinato ocorrido na região.

No final da tarde de ontem, os policiais cercaram o local e passaram a noite vigiando os suspeitos. Eles desconfiavam que o autor do homicídio estaria escondido no local. Só depois descobriram que se tratava de célula da ACA.

Nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira, a polícia invadiu o local e houve troca de tiros. Elizandro foi morto a tiros de fuzil. Um dos projéteis destroçou a cabeça do rapaz.
Além do fuzil M4 que estava com ele, os policiais apreenderam outro fuzil, escopeta calibre 12, munições e roupas camufladas. A operação foi chefiada pelo promotor de Justiça Joel Díaz.

Os presos foram identificados como os irmãos Sergio e Francisco Mariz Domínguez e Merardo Florenciano Morínigo. O policial ferido com três tiros não teve a identidade revelada.

Segundo a Polícia Nacional, o guerrilheiro morto e os três presos são da mesma família, bastante conhecidos naquela faixa de fronteira.