O fundador da plataforma costuma compartilhar mais coisas relativas aos trabalho, mas às vezes também divide momentos pessoais com seus seguidores

 Como Mark Zuckerberg usa sua própria conta no Facebook
Mark Zuckerberg, o criador da rede social Facebook / Foto: Getty Images

Mark Zuckerberg, o criador do Facebook, quer que o comunicador Messenger seja um dos principais produtos de sua rede social. No entanto, ele não o usa.

Antes ele o fazia, mas, em abril deste ano, pouco depois do escândalo envolvendo o vazamento de dados envolvendo a empresa Cambridge Analytica, ele fez suas conversas com todos os seus interlocutores desaparecerem sem deixar rastro (algo impossível para um usuário normal).

Zuckerberg também não costuma publicar stories – posts que desaparecerem em 24 horas –, outra grande aposta deste ano da rede social.

O empresário americano disse que as pessoas tendem a compartilhar cada vez mais "no privado".


Ele mesmo é bastante reservado com sua conta na plataforma.

Seu perfil não permite que estranhos lhe enviem solicitação de amizade nem acessem sua lista de amigos. É possível ver seu número de seguidores – cerca de 120 milhões – e sua conta no Instagram - @zuck -, em que acumula cinco milhões de fãs.

Vida pessoal

Zuckerberg diz em sua biografia onde vive (em Palo Alto, na Califórnia, EUA) e em que trabalha – é fundador e CEO do Facebook e trabalha na Iniciativa Chan Zuckerberg, fundação que criou com sua mulher, Priscilla Chan.

Às vezes ele compartilha fotos mais pessoais, como essa trocando a fralda de uma de suas filhas
O fundador do Facebook usa a plataforma para divulgar comunicados oficiais da empresa e, de vez em quando, mostrar algo de sua vida pessoal.

Às vezes compartilha fotos com a família, viagens ou eventos pessoais, mas poucas vezes diz onde está ou informa quais são seus próximos destinos.

Zuckerberg permite que qualquer pessoa comente em suas fotos e até responde a críticas mais leves. Mas não é possível publicar em seu mural.

Na foto sobre o Halloween, alguém comenta: "Como pode você ser bilionário e ter fantasiasas tão toscas?".

Ao que ele responde: "As fantasias desse ano foram menos criativas. Mas as crianças ficaram bem fofas. Até a fantasia de bruxa da Priscilla ficou boa. Só a minha de esqueleto que ficou meio básica."

Em 15 de outubro ele escreveu: "Hoje descobri que minha filha acha que eu trabalho em uma livraria".

Alguém critica sarcasticamente: "Que fofa! Não esquece de contar para ela que, na verdade, você permitiu que os russos enfraquecessem nossa democracia." Para esse comentário não há resposta.

Nascido em uma cidade no interior do Estado de Nova York, Zuckerberg tem origem judaica e foi criado nessa religião – já adulto, disse que não seguia mais a fé dos pais e chegou a se declarar ateu. Hoje, afirma acreditar que a "religião é algo muito importante".


A parte empresarial

Zuckerberg usa seu perfil bem mais para informar sobre novidades e projetos do Facebook, destacar sucessos da rede social e informar sobre eventos.

A página funciona como uma plataforma para divulgar sua marca pessoal com um toque informal - e é bastante ativa.

Uma viagem ao passado

Em sua página também há alguma fotos antigas, de 2005, quando estava começando seu novo projeto digital, que anos mais tarde se tornaria uma sucesso mundial.

Seu primeiro álbum é de novembro de 2005. É de um evento da revista americana BusinessWeek e tem algumas fotos borradas do empresário com seu laptop e uma em que aparece com sua mulher, Priscilla, que então ainda era sua namorada.


Assim como diversas pessoas conhecidas, Zuckerberg tem um perfil verificado – com uma insígnia azul que confirma que sua conta é oficial.

As publicações que mais costumam despertar interesse de seus seguidores são suas resoluções de Ano-Novo, que ele publica todos os anos.

Ele já prometeu aprender mandarim, correr 587 km em um ano, criar um assistente virtual, visitar todos os Estados americanos e, o mais recente, consertar os problemas em que o Facebook se enolveu recentemente.

"O mundo está ansioso e dividido, e o Facebook tem muito trabalho a fazer – quer seja proteger nossa comunidade de abuso e ódio, se defender contra interferências de outros países ou garantir que o tempo que as pessoas passam no Facebook seja bem aproveitado", escreveu ele em janeiro. "Meu desafio pessoal para 2018 é focar em arrumar essas questões importantes."