Comerciante cobra recapeamento e pavimentação em vias no Grande Água Boa

Trechos intransitáveis nas ruas Mozart Calheiros (antiga W-5) e Vereador Aguiar de Souza estão tirando o sossego da população que trafega pelas vias de grande movimento e que ligam o Água Boa aos altos da Rua Coronel Ponciano.

O comerciante José Leonardo Albuquerque, de 63 anos, residente na antiga rua W-5 há 40 anos, reivindica recapeamento do trecho entre o Izidro Pedrozo e a Escola Estadual Maria da Glória Muzzi que atende centenas de estudantes da Educação Básica.

Albuquerque disse, em entrevista ao Jornal DouradosAgora, que não adianta o tapa-buracos que já foi feito algumas vezes e volta a abrir por conta das chuvas fortes.

"A situação é caótica", diz. Perigo para as centenas de ciclistas, motociclistas, pedestres e condutores de veículos de passeio e de carga que passam dia e noite pela W-5, onde é alto o fluxo de veículos e pessoas.

Albuquerque também observa que falta pavimentação asfáltica na Rua Vereador Aguiar de Souza, entre a W-5 e a rua Josué Garcia Pires, a antiga W-11, do Jardim Água Boa ao Parque dos Coqueiros, com cerca de 1 mil metros de extensão. "Esta via foi aberta há alguns anos e, agora, o local vem acumulando lixo e animais mortos", diz o comerciante.

Risco em potencial para a vizinhança, já que o local também atrai usuários e traficantes de drogas entre outros ilícitos. A reclamação é geral e os moradores pedem providências.

Via de regra, as famílias são obrigadas a acionar o 3º Batalhão de Polícia Militar, para dispersar os baderneiros que ameaçam o sossego de quem mora por ali.

Por conta disso, algumas famílias se viram obrigadas a deixar o local. Estão colocando os imóveis à venda. Prejuízo para o bolso e a estabilidade daquela população.

O comerciante também chama atenção para o alto índice de poluição nas águas do Córrego Paragem, que corta o Grande Água Boa.

No local, o DouradosAgora, flagrou lixo, plástico, manchas de óleo, entre outros poluentes, além de animais mortos no leito do córrego. Quando chove muito, lembra o comerciante, o Paragem transborda, acarreando sujeira para todo lado.