A movimentação também sinaliza um redesenho no tabuleiro político sul-mato-grossense.

Em ato político neste domingo (21), Reinaldo Azambuja se filia ao PL e aproveitou o momento para reforçar sua aliança com Riedel, Tereza Cristina e com outras legendas de direita, citando especificamente o PL, PP e União Brasil. Ele afirmou que essas siglas compartilham um interesse estratégico em “enfrentar um adversário comum” nas eleições presidenciais, expressando preocupação com o que ele chama de risco de “Lula 4”, termo usado para se referir a uma possível reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva. O ex-governador também apontou que a filiação ao PL tem validade política local imediata, ao captar prefeitos e lideranças regionais que buscam reacomodação partidária para se adequar ao novo xadrez eleitoral.
O movimento tem o aval do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, e do próprio Bolsonaro, que veem em Azambuja um nome de peso para fortalecer o partido na região Centro-Oeste. A entrada do ex-governador na sigla também é interpretada como uma estratégia para unificar diferentes alas do conservadorismo em Mato Grosso do Sul e ampliar a musculatura do PL nas eleições de 2026.
Durante o ato de filiação, o ex-governador destacou que pretende “trabalhar por um projeto que una forças e garanta mais representatividade de Mato Grosso do Sul no Congresso Nacional”.
O PL, que já conta com nomes como o deputado federal Rodolfo Nogueira e outros parlamentares alinhados a Bolsonaro, se posiciona como principal polo de oposição ao governo Lula e busca ampliar espaço em disputas majoritárias.
Com a filiação de Reinaldo Azambuja, o partido ganha um candidato competitivo ao Senado e reforça o projeto nacional de Bolsonaro e Valdemar de consolidar o PL como a maior legenda de direita do país.
Flávio Bolsonaro grava vídeo cumprimentando e garantindo todo apoio da família Bolsonaro a Reinaldo Azambuja.
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