São mais de 250 famílias tradicionais.

Com o rio subindo, comunidades ribeirinhas começam a ser monitoradas no Pantanal

A prefeitura de Corumbá –cidade a 444 quilômetros de Campo Grande- iniciou levantamento da situação das comunidades ribeirinhas que vivem às margens do rio Paraguai, na planície pantaneira.

De acordo com informações do governo do Estado, Técnicos da Agência Municipal de Proteção e Defesa Civil e do Cras (Centro de Referência de Assistência Social) Itinerante iniciaram na quinta-feira (22), viagem precursora pelo Pantanal para acompanharem os efeitos da cheia na região e definirem estratégias de apoio às famílias. Ao longo de 220 km pelo rio Paraguai, entre Corumbá e o limite com Poconé (MT), ao Norte, vivem mais de 250 famílias tradicionais, que tem a pesca com subsistência.

O prefeito do município, Marcelo Iunes, anunciou que a ação fluvial “Povo das Águas”, que leva assistência periódica aos ribeirinhos, programado para ser iniciado em março na região do Taquari (Paiaguás), poderá ser antecipado para atender a parte alta do Pantanal, onde já ocorre transbordamento do Rio Paraguai.

Ainda conforme o governo do Estado, a Defesa Civil ainda realizará o recadastramento da população que habita a região das águas. Como os afluentes do Rio Paraguai (rios Taquari, Miranda, Aquidauana, Negro e outros) estão tendo níveis expressivos também impactam a cheia no complexo pantaneiro.