Com os grandes projetos de reordenamento viário presos no papel, a opção para os campo-grandenses pode ser mudar de rota no trânsito. A Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) prepara uma plano para oferecer vias alternativas aos pontos em que o fluxo de veículos estrangulou.

“Estamos fazendo o plano de oferecer vias alternativas às pessoas. É um plano embrionário e que nunca foi feito. A sinalização de orientação não existe”, afirma o diretor-presidente da agência, Elidio Pinheiro Filho.

A ideia é usar sinalização e campanhas educativas para que o motorista deixe de fazer “tudo sempre igual”. Segundo o diretor, é preciso aproveitar o fato de a cidade ter muitas ruas. No caso da Ceará, por exemplo, será sugerida a Alagoas como opção alternativa.

“Campo Grande tem muitas ruas e é muito mais barato do que fazer túnel ou viaduto. São pequenas intervenções, quase que franciscanas, que dão resultados”, salienta Elídio. Ele explica que o planejamento viário segue uma sequência.

Primeiro, vale a regra do CTB (Código de Trânsito Brasileiro), no cruzamento sem sinalização, a preferência é de quem vem pela direita. Quando o fluxo aumenta, são instaladas sinalização vertical e horizontal, para organizar o fluxo. Na sequência, o cruzamento ganha semáforo ou é substituído por rotatória.

“Se começa a engarrafar, congestionar, qual a opção depois disso tudo? Diferenciar os níveis”, explica o diretor da Agetran.

Mas é aí que a administração pública trava. Desde 2012 a prefeitura de Campo Grande tem o plano de fazer um viaduto na confluência das avenidas Interlagos e Gury Marques, mais conhecida como rotatória da Coca-Cola.