Milho inicia a semana com viés de estabilidade.
Segundo análise divulgada nesta segunda-feira (8) pela Grão Direto, o mercado de milho iniciou a semana refletindo a interação entre a volatilidade externa e ajustes domésticos ligados ao clima e ao câmbio. Conforme o relatório, “o fechamento da última semana indicou certa fragilidade dos contratos”, influenciado pela expectativa em torno do próximo relatório do USDA e pelo movimento de queda observado nos grãos.
O documento aponta que, nos primeiros dias da semana, os preços internacionais tendem a permanecer sensíveis à formação de expectativas sobre a oferta global. O especialista afirma que o mercado deve manter “comportamento lateralizado ou levemente pressionado”, enquanto aguarda novos dados oficiais. Ainda assim, destaca que não está descartado “algum ajuste técnico intermediário”, sem indicar mudança de tendência.
No campo climático, o relatório afirma que esse fator tende a ganhar relevância com o avanço do calendário do milho de segunda safra. A análise registra “preocupações com janelas apertadas de plantio e condições irregulares em algumas regiões”, o que já vem sendo incorporado às curvas futuras brasileiras como “prêmio de risco”.
A percepção de possíveis atrasos ou necessidade de substituição de área na segunda safra cria um elemento de sustentação para os preços, apesar de a colheita atual e dos estoques oferecerem algum alívio no curto prazo. Segundo a análise, o mercado começa a testar cenários em que a oferta de 2026 possa ser menos confortável, tornando o preço mais sensível às previsões meteorológicas e às oscilações cambiais nas próximas semanas.
O especialista avalia que o milho inicia a semana com viés de estabilidade. Ele afirma que o setor mantém o “radar ligado para o clima e os próximos dados do USDA”, ressaltando que a combinação entre pressão externa e preocupação com a safrinha de 2026 sustenta as curvas futuras e limita recuos mais intensos.











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